sábado, 31 de dezembro de 2011


Há uma história sobre o escritor G. K. Chesterton, cuja conversão à fé cristã causou comoção na Inglaterra, numa época em que não se esperava que as pessoas mais inteligentes (e Chesterton era um gênio) cressem. Diz a história que ele estava parado numa esquina em Londres, quando se aproximou um repórter de um jornal e disse-lhe:
- Senhor, fiquei sabendo de sua recente conversão ao cristianismo. Posso fazer-lhe uma pergunta?
- Claro.
- Se o Cristo ressurreto aparecesse bem agora e ficasse em pé na sua frente, o que o senhor faria?
Chesterton olhou fixamente para o rapaz e respondeu:
- Ele está aqui.


Pense nisto por um momento: ele foi crucificado, morto e sepultado. E agora está vivo, ressuscitou. Será que há alguma coisa que não seja afetada por isso?



Brennan Manning

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não deixe que sua fé morra



Todos nós temos que ver alguma coisa e estamos tão acostumados com a ciência que isso afeta nossa vida espiritual.
Vejamos a definição de ciência, para mostrar melhor o que escrevo.
" conhecimento claro e evidente de algo, fundado quer sobre princípios evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos"Michel Blay
Nossa vida não pode estar sendo baseada só em evidências, provas, isso acaba com a nossa fé. Motivo pelo qual não se tem tantos milagres quanto antes.
Eu pergunto se realmente somos bem-aventurados, ou mais que felizes, porque acreditamos em Jesus e no Seu poder e cuidado com a nossa vida.
Pense nisso, "Bem-aventurados os que não viram e creram." João 20:29

Será que somos realmente felizes não importando se temos isso ou aquilo, ou estamos nos degradando esperando algo e não a ação de Jesus.
Não é extremista essa frase querido irmão ou irmã, é apenas um puxão de orelha que Deus está nos dando, para sermos gratos, não importa se estamos vivendo com muito ou com nada, sozinhos ou com um cônjuge. Tudo isso tem que ser menor, mínimo, diante de Jesus.

Vamos tirar a incredulidade, vamos parar de sermos como Tomé. "Disse Jesus: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente." João 20:27 

Que Deus nos ajude a cada dia.


Áttila Borges



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Faith + Hope + Love


“Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor.”  1Co 13:13


Na verdade mesmo, eu não ia escrever minha retrospectiva hoje não. Dormi ontem pensando em fazer, acordei e já não tinha tanta certeza, depois eu resolvi que escreveria lá pro último ou penúltimo dia do ano.. mas cá estou eu. Agora, pra poder ministrar quem sabe, aos corações que como o meu um dia estiveram tão desesperançados, tão “deixa a vida me levar” e que precisam de uma certeza maior pra que a vida ganhe sentido. Eu posso me lembrar de onde e como eu estava há um ano atrás. E no sentido espiritual, eu poderia estar em um milhão de lugares, mas nenhum deles poderia se chamar “Centro da Vontade de Deus”. E analisando no que minha vida se tornou e dando uma olhada rápida pra tudo que vivi em 2011, ao olhar pra minha direita e ver o jornalzinho dos adolescentes lá da minha igreja local e tudo o que Deus fez em nós nesse ano, ao olhar pra cima e ver em meu mural de fotos pendurado na parede quantos momentos incríveis eu vivi.. e também ao encarar os fatos de que nesse ano passei a maior barra da minha vida, a maior luta interior que já tive..posso perceber que Deus esteve presente em cada momento. O seu amor se moveu por trás de cada situação e hoje posso ver seu amor me sustentando. E o quanto cada dia que passa eu sou mais confrontada a permanecer nesse amor que deu tudo por mim, pois não há nada que eu possa realizar que vá fazer Deus me amar mais ou menos. Ele me ama e ponto.
             Posso resumir meu ano de 2011 como o melhor ano da minha vida, porque foi o primeiro ano que Deus esteve no centro. Foi o primeiro ano que as alegrias foram verdadeiras, que as lágrimas também, que os meus melhores momentos foram providos por Ele e que tenho certeza, momentos que tem valor eterno. Eu nunca tinha vivido a comunhão com Deus e não esperava que pudesse ser tão transformador dessa maneira. Eu abri mão de muita coisa e sei que ainda existe muito a abrir mão, mas tudo valeu muito à pena.
            A minha mensagem hoje pra você não é passar como Deus agiu em minha vida esse ano e tal, mas sim através disso querer te mostrar que Deus é real e Ele pode sim realizar coisas estupendamente maravilhosas em sua vida. Se algo está tentando te segurar aqui, preso no meio, não te deixando alcançar maiores alturas no Senhor, busque e espere. Tenha paciência que a coisas vem no seu curso natural. Quando vc se dispõe a Deus, busca em oração, em Palavra e tudo o que te remeta a Ele, vai colocando em prática tudo isso e esperando.. esperando porque nós somos como um vaso, que a cada dia vai se enchendo com uma gotinha até transbordar. Muitas vezes queremos ser transformados logo, de uma hora pra outra estarmos cheios de Deus, cheios da palavra, pregando e fazendo a diferença em tudo.. mas não é assim. Essas coisas vem a medida do nosso relacionamento com o Senhor “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas as coisas lhe serão acrescentadas”(Mt 6.33). Com esse pensamento, com paciência, mas sem nunca estar parado, colocando tudo que aprende em ação e não se condenando por tudo que vc ainda não consegue fazer, mas confiando e aguardando que o Senhor esta agindo em vc dia após dia, é que conseguirá, sem nem perceber, ser um servo melhor, exercer diferença nesse mundo, ter e passar mais de Deus pras pessoas.
            Foi isso que aconteceu e acontece comigo. Deus me conquistou pelo amor (por isso o versículo do início), e através dele me deu fé e esperança de buscar a Ele e esperar, que tudo ia se acrescentar. E acrescentou de forma que eu nem podia imaginar!
            Eu nunca imaginei que Deus pudesse transformar tantas vidas e colocá-las juntas para crescerem e influenciarem muitos, e serem canais para o resgate de tantos. Vivi isso esse ano e sabe aquele medo que muitos tem, quando pensam que nada é tão bom pra continuar sendo da mesma maneira pra sempre? Esse medo não faz parte de mim. Estranhamente, isso se chama fé. E também esperança, de que o meu Deus começou a boa obra em nós e irá terminá-la até o dia de Cristo(Fl 1:6). É aquela sensação gostosa de que o próximo ano guarda muitas surpresas, só porque Deus está sendo colocado desde já no centro. Todas minhas expectativas pra esse novo ano que se inicia estão no Senhor e sei que como foi nesse ano, as mais belas histórias que terei pra contar serão aquelas proporcionadas pelo Senhor. Por isso Deus, seja minha vida o centro da Sua vontade nesse novo ano e que a boa obra que o Senhor começou em mim em 2011, continue em 2012..e até o último dia da minha vida.
            E eu não poderia terminar essa postagem sem antes agradecer a Deus pela comunhão do Seu Corpo, que de forma maravilhosa se tornou verdadeiramente uma família esse ano, sem distinção de idade, classe social, “círculos de amizade” ou panelinhas. Obrigada Deus por ser e estar presente na vida de cada um desses que fazem, depois do Senhor é claro, a alegria da minha vida. Meus queridos irmãos, eu amo muito vocês e preciso de cada um... que em 2012 nossa irmandade se testifique ainda mais no Senhor!


Marcela Santos, Raphael Lopes, Hugo Diniz, Carolina Stellet, Camila Stellet, Paula e Victor, Tatá e Aline, Reinaldo, Inthely, Vanessa Cristina, Tia Rosane, Rafael Feijão, Felipe Braga, Bruna Borges, Áttila Borges, Cláudia e Enaldo, Tamar.. e tantos outros, irmãos, mesmo que o nome me falhe a memória no momento, todos aqueles que sabem que foram diferença em minha vida nesse ano..meu muito obrigada!

Obrigada, Senhor!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O trabalhar de Deus

Havia, numa nada pacata cidade de interior, uma igreja que tinha um número bom de jovens. E eram jovens cheios de paixão pelo Senhor. Esses jovens organizaram uma cantata e sem muito tempo para grandes ensaios, trabalharam duro e deram seu melhor. Não se continham de expectativa em agradar a Deus no grande dia da ministração. E o dia chegou. E foi benção. E adoraram a Deus. E tiveram grandes experiências.
            Os meses se passaram e no mesmo ano, esses jovens decidiram fazer outra cantata. Da mesma forma trabalharam, deram duro e em três meses ali estavam eles para ministrar outra vez. A princípio, seria somente um dia de ministração da cantata como na anterior, mas alguém deu a ideia de fazerem em dois dias, sábado e domingo. E alguém já direcionado por Deus.
            O primeiro dia da segunda cantata do ano chegou e todos estavam alegres. Passaram o dia todo na igreja arrumando a iluminação e dando os últimos retoques no som, música e tudo mais. E finalmente o relógio marcou: 19:30 e a cantata começou. Só que algo estava errado. Algo estava desconjuntado. As falas do teatro se embolaram. O coral errou a entrada logo na primeira música! A caixa de som do retorno gerou inúmeras microfonias de estourar os tímpanos de qualquer um, e depois ainda parou de funcionar. E por isso o som geral diminuiu, o grupo ficou sem referência e todos ficaram inseguros. Por não ouvir direito a referência, o coral errou gravemente outra entrada de música. Ao chegar ao fim, a maestrina colocou as mãos nos olhos e chorou. O grupo todo se frustrou. E ao ir lanchar depois de terminado o culto, eles conversavam. Rolaram até lágrimas.
            O que aconteceu?? O que aconteceu?! Hum. O trabalhar de Deus, isso que aconteceu. Duas situações aconteceram ao grupo: Metade foi insegurança porque agora eles tinham uma aula de canto e aprenderam muitas técnicas a serem aplicadas e estavam com receio de “errar” e sem contar a preocupação com que toda a igreja ia achar. A segunda foi o “salto alto”, ou seja, a confiança de achar que sairia tão “bom” quanto da última vez. Mas o que o grupo havia se esquecido, é que da última vez eles foram com a humildade pura de quem não sabia muito, mas estava disposto a adorar a Deus com o que tinha. E se esqueceram também que da última vez eles foram preocupados mais com o que Deus ia achar do que com o que os homens iam achar. Na primeira cantata, aconteceram erros de som, mas pra cada um deles era aquela coisa natural do “acontece; não vamos perder o foco do porque estamos aqui”, já na segunda cantata cada erro era como um tiro no coração, que fazia o grupo até recuar, na maneira figurada de dizer.

            E foi nítido o aprendizado. E foi nítido o trabalhar de Deus na humildade, na dependência. “Ei, vocês não são nada sem Mim não, ein. Podem ter a voz mais perfeita do mundo, a referência melhor possível, encher os olhos dos homens, mas se não fizer brilhar os meus, de nada vai adiantar” E foi como um baque. O ministério todo, cada um em sua mente “Deus trabalhou”, e aí eles puderam aprender que quando se preocupa muito com o que homens vão pensar, com muitos detalhes técnicos, arrumações, afinações e tudo mais (não que isso não seja necessário, porque é e muito, devemos fazer a obra com excelência, mas nunca deixar isso ultrapassar o foco principal da adoração ao Pai) e tira-se o foco do principal que é a adoração a Deus.. as coisas saem como saíram. O grupo errou coisas que nem nos ensaios haviam errado e com isso Deus mostrou mais uma vez quem é que manda. Não porque Ele precise esfregar na cara da gente que Ele é o maior de todos, o Soberano, o Dono de tudo; mas porque a gente precisa aprender isso pra poder viver uma vida de humildade, amor e dependência dEle. E situações como essa precisaram acontecer ao grupo pra eles verem que sem Deus não rola, não vai, não engata. Deus tem um coral de anjos com uma afinação perfeita e harmonia sem igual só pra Ele o tempo todo e porque circunstâncias Ele sairia desse lugar extraordinário pra poder se mover no meio dos louvores do Seu povo (Sl 22.3)? Só se esses louvores forem de coração, em Espírito e em Verdade. Só se esses louvores tiverem uma essência de amor tão grande a ponto do Criador do Universo se mover nele. Mas e se forem só músicas com letras de adoração, mas que quem canta está preocupado mais com a afinação, se o som está bom, o porque da caixa de som estar dando problema... sinceramente? Ele passa longe de algo assim.
            Mas o grupo aprendeu. Ô se aprendeu. E a maestrina, no segundo dia de cantata, horas antes do início, ainda ousou ir além e propor a pergunta: “E se hoje acontecer que nem ontem? Com todas as falhas? Estaríamos dispostos a cantar mesmo assim?” Que difícil...mas aí o que veio à mente naquele momento foi: Se for de coração e se os louvores forem verdadeira adoração, podem acontecer os maiores erros técnicos do mundo, que Deus não vai ligar. E nem eles. O objetivo primordial deveria ser adorar e ser usados por Deus através dessa adoração pra tocar ao menos um coração que fosse. E a maestrina ainda se atreve a mais e disse: “E se a luz acabar no meio da cantata? Nós vamos continuar louvando, porque o que a nossa adoração depende é do coração disposto a louvar ao nosso Rei, ou vamos “tremer na base” porque o instrumental acabou?”
            E nas horas que se seguiram, tudo foi diferente. O teatro fluiu como pessoas que estavam ali gritando em espírito “Glorificado seja o Seu nome Senhor!”, apesar das falas serem totalmente diferentes disso. E no início da primeira música a energia acabou. E eles continuaram louvando, com a certeza de que sim, Deus estava ali e nada ia parar aquela adoração.
            Todo o ministério terminou o projeto da cantata bem diferente de como havia entrado. E Deus realmente trabalhou nas vidas e provou mais uma vez que a adoração é algo importante, sério, de coração e mais gratificante do que qualquer outra coisa no mundo. E mais, ensinou que a adoração também é mais do que só cantar...ela é o mover da vida. Porque se o autor da vida se move nela... E mover de vida gerada em cada ação em nossas vidas, por mais mínimas que forem.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A VIDA


Jesus é o sopro que gera vida. É o respirar que faz corações baterem muito mais forte do que simplesmente batidas de “existência”. Ele é Aquele cujo só o nome é capaz de mover montanhas; principalmente aquelas montanhas que estão dentro do coração.
                                           
“Então, do pó da terra, o SENHOR formou o ser humano. O SENHOR soprou no nariz dele uma respiração de vida, e assim ele se tornou um ser vivo” Gn 2:7

                Se não for Jesus a presentear VIDA, não vai bastar somente terem corações vazios e almas apodrecidas, verdadeiros defuntos espirituais, só com a vida física, mas sem a mais importante: A VIDA espiritual.
“Derramarei meu espírito sobre toda carne”Joel 2:28 (Aqui a referência é carne como corpo mortal e não carne/pecado); nós carregamos muito mais do que nós mesmos, carregamos o sopro de Deus, o Espírito derramado e por isso mesmo  A VIDA não é só no âmbito espiritual. A VIDA também é carregada no corpo mortal, no coração, na mente, no racional. A VIDA espiritual é expressamente proibida de ser separada de nossas vidas estudantis/de trabalho/amorosas e etc. Se não seria impossível “amar a Deus com toda alma, coração, mente, entendimento e forças”. A vida com o Senhor é A VIDA, não tem divisão “espiritual, “material” e etc.

“Todos os que estavam ali choravam e se lamentavam por causa da menina. Então Jesus disse: - Não chorem, a menina não morreu; ela está dormindo. Aí começaram a caçoar dele porque sabiam que ela estava morta. Mas Jesus foi, pegou-a pela mão e disse bem alto: Menina, levante-se! Ela tornou a viver e se levantou imediatamente” Lc 8: 52-55

                Jesus é o sopro porque é movimento. Ele é o sopro da VIDA porque gera VIDA. Basta uma palavra dEle que mortos ressuscitam, vidas retomam o fôlego e toda nossa vida se torna muito mais fácil de ser mesclada à vida dEle. Sem O sopro dEle, não vai, não rola. O vale de ossos secos só recebe VIDA quando Ele decide desfiar a todos que zombam de sua capacidade, segura na mão do que Ele quer que seja curado, e diz bem alto – Levante-se! Transforme-se! Renove-se! Em mim. Aí o foco de sua cura torna a viver novamente, a  ter VIDA gerada por Aquele que segurou em sua mão quando tudo dizia que não havia mais jeito. E então esse alguém se levanta imediatamente, porque não dá pra continuar onde está quando você recebe VIDA, porque esse alguém é obrigado por si mesmo a mudar de posição, se levantar no ato e ir viver  A VIDA, simplesmente porque ela própria soprou em suas narinas, pegou em suas mãos e mudou sua vida em VIDA, para sempre.