Num
país muito, muito distante e há muito, muito tempo atrás, houve um povo que
amava muito seu rei. Ele era um bom rei, talvez o melhor de todos os tempos, e
eles eram um povo muito bom e que tinha muito potencial. O rei tinha muitos
planos para seu povo e pediu que eles fizessem algumas coisas. No início, todos
do reino estavam empolgados e fizeram tudo que o rei pediu, mas depois de um
tempo eles cansaram de fazer o que o rei pediu porque não viram muitos resultados
e descobriram outras coisas que eles acharam melhores e que podiam ser feitas
em nome do rei. Ao invés de trabalhar ou ir para a escola, eles dançaram e
fizeram cânticos. O tema sempre era o mesmo; tudo era sobre o rei. Como eles
amavam seu rei. Não tinha cânticos suficientes para cantar sobre seu rei. Nunca
era demais cantar sobre ele.
Um
dia o rei estava passeando no seu reino e, por onde ele olhava, via pessoas
dançando e cantando sobre ele. O rei achou legal no início, até ver a bagunça
que seu reino tinha se tornado. Nada estava no lugar certo e nada estava sendo
feito do jeito que ele tinha pedido. E quando ele desceu do seu cavalo, ao
invés de se prostrarem diante dele e beijar seu anel, as pessoas começaram a
puxar suas mãos pedindo que ele dançasse com eles. Ele puxou suas mãos de volta
e, irritado, foi à direção do seu castelo com uma promessa, que nunca ia voltar
para aquele povo que não fez o que ele pediu e não tratava ele como rei, mas
como uma pessoa qualquer. E, além disso, ele ia mandar uns dos seus soldados
para ensinar a eles o que é reverência e obediência. Mas o povo não sabia nada
disso, pois quando o rei saiu, eles não entenderam por que ele não ficou. Será
que ele não gostou dos seus cânticos? Será que ele não gosta de dançar?
E bem aí nós nos achamos hoje em dia na
igreja. Uma igreja “apaixonada” pelo Rei, mas que não faz nada do que ele pede. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a
guardar todas as coisas que vos
tenho ordenado”. Uma igreja que vive
na prática do pecado e não vê perigo lá, “Apartai-vos de
mim, os que praticais a iniquidade”, mas não
param
de cantar. Uma igreja que é mais amiga do mundo hoje do que ontem. “Gente infiel! Será que vocês não sabem que ser amigo
do mundo é ser inimigo de Deus? Quem quiser ser amigo do mundo se torna inimigo
de Deus”.
“Mas, nós temos nossa adoração íntima e isso resolve
tudo”.
Meu
amigo, Deus não está interessado em nossa adoração enquanto nós não obedecemos
a Sua palavra. Deus não está interessado em nossos cânticos de paixão por Ele
enquanto vivemos transando com os nossos amantes desse mundo.
“Grite
alto, não se contenha! Levante a voz como trombeta. Anuncie ao meu povo a
rebelião dele, e à comunidade de Jacó, os seus pecados. Pois dia a dia me
procuram; parecem desejosos de conhecer os meus caminhos, como se fosse uma
nação que faz o que é direito e que não abandonou os mandamentos do seu Deus.”
Isaías 58: 1 e 2a
Texto
de Jeff Fromholz