sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Carta à juventude


Resolvi inaugurar esse blog com a ''Carta à juventude'' escrita por Rafael Feijão (
http://www.geracaoimpacto.com/) porque ela me mostrou muitas verdades das quais eu tinha esquecido. Que ela também possa falar ao coração de vocês, assim como falou no meu.


Satisfação total, família
Essa é uma carta para a juventude de todas as igrejas do Brasil, aos adolescentes e jovens

Hoje é dia 31 de janeiro de 2011 e estou sentado no meu computador escutando uma música que diz: “Você não vai desistir de viver, vai? Não vai parar e deixar tudo para trás, vai? Não vai querer perder, vai?”. Escrevo essa carta lembrando de uma promessa que está no livro de Daniel: “O povo que conhece o seu Deus se tornará forte e ativo”.
O que nós temos feito como igreja? Qual tem sido o nosso compromisso com Cristo? Porque estamos deixando o ministério de adolescentes e jovens morrer? Porque estamos mais preocupados com os nossos estudos e com a nossa formação acadêmica do que“Buscar primeiro o Reino”? Porque não estamos honrando os nossos pais, ou melhor, porque não estamos honrando o próprio Deus que tem feito tanto por nós e ainda somos ingratos em quase todos os momentos, se não em todos eles?

Na última semana de janeiro participei de um impacto evangelístico chamado “Impacto Arena P.E.A.C.E.” em Duque de Caxias no Rio de Janeiro. Algumas coisas me chamaram a atenção naquele impacto e eu me perguntava: “o que estou fazendo aqui?”. No último dia do “Impacto Arena P.E.A.C.E.” uma declaração de uma pessoa chamou a minha atenção e mudou a minha vida e do meu ministério. Essa pessoa disse o seguinte:“Feijão, você é o melhor líder. Quando saíamos pra evangelizar, quando você falava, me evangelizava também.” Essas palavras mudaram a minha vida de uma forma extraordinária e eu vou te dizer por quê.

É fácil ir para um lugar onde existem pessoas que não conhecem você e falar do amor de Deus para essas pessoas. Mas porque eu não falo do amor de Deus para pessoas que sempre andaram ao meu lado? Porque eu tive que ir para um lugar desconhecido e ouvir essa declaração de uma pessoa que passou apenas sete dias comigo e nunca ouvi essa declaração de pessoas que passaram um semestre comigo, de pessoas que passaram anos ao meu lado caminhando comigo e nunca disseram: “Feijão, quando ando do seu lado sou abençoado pelas palavras que você fala e pela sua vida”. Porque eu nunca ouvi isso? Porque eu não vivia o amor de Deus de fato e de verdade, apenas de língua e de palavra. Estava enganando a mim mesmo, eu estava cego e nu. Estava perdido, mas no dia 29 de janeiro o Senhor me achou. Estava nu, mas fui vestido pelo sangue de Cristo. Estava com sede, mas bebi da água e nunca mais terei sede.

Quero chamar a nossa atenção para a realidade que estamos vivendo, ou melhor, que estamos deixando morrer. As nossas igrejas estão morrendo. Os jovens e adolescentes das nossas igrejas já não estão como antes, mas ainda creio no Senhor. Ainda creio que essa situação possa se reverter se nós nos levantarmos como povo do Senhor e acreditar realmente que o “Povo que conhece o seu Deus se torna forte e ativo. Em de fato “não se envergonhar do evangelho porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”. Eu creio e você? Eu creio no que está escrito e diz o seguinte: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos”. O que vamos fazer, família? Vamos continuar vivendo mornos? Sem o amor em nossos corações? Não viver esse amor de fato e de verdade?

Escrevo essa carta, família, crendo que seja um momento de nos levantarmos como igreja e transformarmos não a vida daqueles que andam ao nosso lado, mas peço para que o Senhor reine em nosso coração, que transforme as nossas vidas. Que o Senhor torne o nosso coração de pedra em um coração de carne. Um coração que sinta amor de verdade e não um falso amor domingueiro, aquele amor de culto, aquele amor de acampamento, aquele amor de retiro, que passa. Não quero um falso amor por almas, porque do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Um falso amor pelo ministério de louvor, de coreografia, de teatro, ministério seja lá qual for, mas se não tiver amor é melhor acabar com ele. A árvore que não dá frutos é cortada e lançada no fogo e hoje eu tenho a certeza de que sem Cristo eu nada sou. Do que adianta ter um falso amor pela nossa própria vida? Creio que o amor de Deus pode transformar as nossas vidas, família.
E você, crê? Ele transformou a minha.

Leia, pense e passe essa carta pra frente. Ela pode salvar um ministério. Ela pode salvar uma vida. Ela salvou a minha.

Rafael Feijão
Nova Friburgo – RJ

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